Camillo Castello Branco (Mártires, Lisbon, 16 March 1825 - São Miguel de Seide, Famalicão, 1 June 1890) was one of the greatest writers in the history of Portuguese-language literature. He was also one of the first writers to make a living exclusively from his writing in Portugal.
A controversial character, he was nevertheless admired by all the great figures of his time, and his exceptional work managed to rise him to the category of cult author. In fact, it's impossible to understand the Portuguese 19th century without considering his profound influence on the culture of the century of the locomotive, of newspapers and of a progress longed for by a people coming out of impossible wars and trying to rebuild their identity.
It is with genuine veneration for the master that we at ANNO celebrate the 200th ANNIVERSARY of Camillo, an author who touched on everything that matters in human life, from love to the deepest suffering; but who, above all, taught us how to write like no one else.
Happy birthday and thank you, golden writer.
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LOTE 56:
Castello Branco, Camillo – MARIA! NÃO ME MATES, QUE SOU TUA MÃI! MEDITAÇÃO SOBRE O ESPANTOSO CRIME ACONTECIDO EM ...
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Castello Branco, Camillo – MARIA! NÃO ME MATES, QUE SOU TUA MÃI! MEDITAÇÃO SOBRE O ESPANTOSO CRIME ACONTECIDO EM LISBOA; UMA FILHA QUE MATA E DESPEDAÇA SUA MÃE. Porto. Typ. de Freitas Junior. 1848. (2) 12 (2) pp. 23,9 cm x 15,9 cm. B.
«Offerecida aos pais de familias, e áquelles que acreditam em Deus.»
Edição do mesmo ano que a 1.ª, cujo texto reproduz fielmente, e de extraordinariamente raro aparecimento no mercado. Esta tiragem em particular parece ter sido mandada executar pelo pai do grande amigo de Camillo, Freitas Fortuna, o comerciante e proprietário de uma tipografia João Antonio Freitas Junior. O cólofon, inserido na capa posterior, é semelhante à edição original, indicando: «Mandada imprimir por um mendigo, que foi lançado fora do seu convento, e anda pedindo esmola pelas portas. / J. L. S.». As iniciais correspondem, de acordo com Henrique Marques (p. 5), a José Lourenço de Souza. O mesmo autor desconhecia esta edição, mas garante que a obra é «rarissima nas suas primeiras edições» (id., p. 4).
De acordo com a bela marca-d’água, está impresso no excelente e célebre papel Ingres («Ingres France»), desenvolvido, precisamente, pelo grande artista do neoclassicismo francês Jean-Auguste-Dominique Ingres.
Bom estado geral de conservação. Pequena falha no canto inferior direito da folha de rosto, sem grande expressão (cf. fotografias). Picos de acidez ténues e ligeiramente amarelecido no pé da capa anterior. Interior limpo.
Extremamente raro.
Bibliografia auxiliar:
Marques, H. (1894). Bibliographia Camilliana, 4 e 5, pp. 3-4.
