Leilão 80 Leilão 80 - Bid Serigrafias
Por Bid by Bid
terça, 24.1.23, 21:00
Rua do Engenheiro Ezequiel de Campo, 186, 4100-228, Porto, Portugal
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LOTE 12:

ALFREDO LUZ (1951), CRUZEIRO SEIXAS (1920-2020). SERIGRAFIA


Preço inclui comissão e IVA: 181,37
Preço inicial:
150
Comissão da leiloeira: 17%
IVA: 23% Sobre a comissão apenas
identificações:

ALFREDO LUZ (1951), CRUZEIRO SEIXAS (1920-2020). SERIGRAFIA
Serigrafia assinada e numerada 91/150.
Alfredo Luz (1951)
Alfredo Luz (1951) nasceu em Santa Maria da Feira e frequentou o Curso de Artes Decorativas António Arroio. Dedicou-se ao ensino, onde foi professor de Educação Visual, em Luanda, Arouca, Felgueiras, Moimenta da Beira, Caneças e Lisboa. A sua obra gráfica foi editada por galerias, fundações, institutos e editoras, sendo descrito como um pintor neo-figurativo, por vezes abstrato e de feição lírica. Expõe regulamente coletiva e individualmente, em Portugal e no estrangeiro. Recebeu prémios nas áreas de pintura e desenho.
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Cruzeiro Seixas (1920-2020)
Artur Manuel Rodrigues do Cruzeiro Seixas (1920-2020), conhecido como Cruzeiro Seixas, nasceu e faleceu em Lisboa. Foi um "homem que pinta", uma vez que não gostava de ser apelidado como pintor e poeta. Apologista de vanguardas, aproximou-se do neorrealismo na década de 40, ao mesmo tempo que, se afasta e, adere aos princípios do movimento surrealista. Fez parte do Grupo Surrealista de Lisboa e participou na primeira exposição do grupo em 1949. Em 1950, integrou a Marinha Mercante, tendo viajado por África, Índia e Ásia. Fixou a sua residência em Angola, em 1951, onde começou a produzir poesia. Em 1964 empreendeu uma viagem pela Europa, como fuga às conturbações da guerra colonial, onde teve contacto com os membros do movimento surrealista a nível internacional. Recebeu uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian em 1967 e a partir da década de 1980, radicou-se no Algarve e começou a diversificar as suas atividades, tornou-se programador de galerias e colaborador de revistas internacionais ligadas ao surrealismo, sendo que também produziu escultura e objetos de autor. Em 1999, doou a totalidade da sua coleção à Fundação Cupertino de Miranda, com vista a criar um Centro de Estudos e Museu do Surrealismo. Entre os reconhecimentos que recebeu em vida encontra-se, em 2009, a condecoração com o Grau de Grande-Oficial da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico. Faleceu a menos de um mês de completar uma centena de anos de vida, ficando indelevelmente reconhecido como um dos maiores surrealistas portugueses.

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