Leilão 128 Leilão 128 - Bid Especial Arte Contemporânea
Por Bid by Bid
30.1.24
Rua do Engenheiro Ezequiel de Campo, 186, 4100-228, Porto, Portugal
O leilão terminou

LOTE 60:

CRUZEIRO SEIXAS (1920-2020), "Homenagem ao Corpo"


Preço inicial:
140
Comissão da leiloeira: 17%
IVA: 23% Sobre a comissão apenas
30.1.24 em Bid by Bid
identificações:

CRUZEIRO SEIXAS (1920-2020), "Homenagem ao Corpo"
Serigrafia sobre papel, assinada e numerada PA V/XXV.
Dim. Mancha: 54,5x39 cm
Dim. Suporte: 70x50 cm
Cruzeiro Seixas (1920-2020)
Artur Manuel Rodrigues do Cruzeiro Seixas (1920-2020), conhecido como Cruzeiro Seixas, nasceu e faleceu em Lisboa. Foi um “homem que pinta”, uma vez que não gostava de ser apelidado como pintor e poeta. Apologista de vanguardas, aproximou-se do neorrealismo na década de 40, ao mesmo tempo que, se afasta e, adere aos princípios do movimento surrealista. Fez parte do Grupo Surrealista de Lisboa e participou na primeira exposição do grupo em 1949. Em 1950, integrou a Marinha Mercante, tendo viajado por África, Índia e Ásia. Fixou a sua residência em Angola, em 1951, onde começou a produzir poesia. Em 1964 empreendeu uma viagem pela Europa, como fuga às conturbações da guerra colonial, onde teve contacto com os membros do movimento surrealista a nível internacional. Recebeu uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian em 1967 e a partir da década de 1980, radicou-se no Algarve e começou a diversificar as suas atividades, tornou-se programador de galerias e colaborador de revistas internacionais ligadas ao surrealismo, sendo que também produziu escultura e objetos de autor. Em 1999, doou a totalidade da sua coleção à Fundação Cupertino de Miranda, com vista a criar um Centro de Estudos e Museu do Surrealismo. Entre os reconhecimentos que recebeu em vida encontra-se, em 2009, a condecoração com o Grau de Grande-Oficial da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico. Faleceu a menos de um mês de completar uma centena de anos de vida, ficando indelevelmente reconhecido como um dos maiores surrealistas portugueses.

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