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SANTA RITA DURÃO (Fr. José de). CARAMURU: Poema Epico do Descubrimento da Bahia / composto por [...]. 1781
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SANTA RITA DURÃO (Fr. José de). CARAMURU: Poema Epico do Descubrimento da Bahia / composto por [...]. 1781
SANTA RITA DURÃO (Fr. José de)
CARAMURU: Poema Epico do Descubrimento da Bahia / composto por [...]
Lisboa: Na Regia Officina Typographica, 1781
8.º; 308, [2] pp.; 155 mm.
PRIMEIRA EDIÇÃO. Obra raríssima da bibliografia brasiliana, considerada por muitos como uma das mais importantes peças literárias brasileiras do seu tempo. Escrito por Santa Rita Durão numa época em que o patriotismo brasileiro começa a despontar, impulsionando aquele território para a futura independência, este Caramurú, alcunha de Diogo Alvares Corrêa, possui um elemento que se pode chamar de nacionalismo brasileiro, realçado pela descrição dos costumes indígenas, pelas fases da história do Brasil colonial ou pelos registos etnográficos e superstições autóctones e até por uma bela descrição de caça à baleia que ocupa boa parte do canto VII. É o próprio Santa Rita Durão que nos dá o argumento do poema: “A acção do poema é o descobrimento da Bahia, feito quase no meio de século XVI por Diogo Alvares Corrêa, nobre vianez, compreendendo em vários episódios a história do Brasil, os ritos, tradições, milícias dos povos indígenas, como também a natural e política das colónias. [...] Os sucessos do Brasil não mereciam menos um Poema, que os da Índia. Incitou-me a escrever este o amor da Pátria” (cit. VIEGAS, Artur, O Poeta Santa Rita Durão, Paris, L'Éditio d'Art Gaudio, 1914, pp. LXIV-LXV). É por tudo isto que Urbano Duarte, no número comemorativo do centenário de Durão da Gazeta Literária do Rio de Janeiro nos diz que “... a impressão geral que nos deixa o poema de Santa Rita Durão é magnífica, luminosa, indelével. O seu estilo possui a ductulidade camoneana e presta-se admiravelmente às mais delicadas nuances.” (cit. ibidem, p. LXXIV).
Indiscutivelmente uma das mais brilhantes páginas da literatura brasileira do período colonial. RARÍSSIMO.
bibliog.: Samodães, 3030; Inocêncio, 5, p.111; BdM2, p. 237; VIEGAS, Artur, O Poeta Santa Rita Durão, Paris, L'Éditio d'Art Gaudio, 1914
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