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פריט 10:
OLIVEIRA (Domingos de). Rascunho de carta dirigida ao Gen. Domingos de Oliveira, ao tempo presidente do Ministério ...
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OLIVEIRA (Domingos de). Rascunho de carta dirigida ao Gen. Domingos de Oliveira, ao tempo presidente do Ministério, e respectiva resposta, manifestando o seu desagrado pelos princípios políticos apresentados a quando da constituição da União Nacional e afastando-se do “stablishement” político de então, já comandado por Oliveira Salzar enquanto ministro das Finanças. No rascunho escreve Morais Sarmento “Tendo nos jornaes diários, atentamente lido o manifesto que o Governo da Presidência de V. Ex.a ao Paíz, com as bases para a organização da União Nacional, venho em harmonia com os princípios porque sempre me tenho regido [...] declarar a V. Ex.a que, [...]não posso concordar com taes bases e consequentemente no campo político por elas defendido, não posso acompanhar”. Mais à frente, Morais Sarmento afirma-se como “descendente de uma das famílias a quem a Liberdade mais deve em Portugal”, não podendo por isso subscrever os principios da União Nacional. Por seu turno, o Gen. Domingos de Oliveira responde afirmado-se surpreso e não percebendo “que as bases da União Nacional, que o governo a que infelizmente para ele, para mim e para a Pátria tenho de presidir, sejam de qualquer forma anti-liberais quando até, e segundo esclarecidos críticos, o são mais que nenhumas outras até hoje aparecidas no Paíz e no estrangeiro.” O rascunho de Morais Sarmento, composto por duas cópias em tudo semelhantes, está datado de 3 de Agosto de 1930 (apenas alguns dias após a fundação da União Nacional a 30 de Julho desse mesmo ano) e um deles assinado. A resposta de Domingos de Oliveira, datada de 7 de Agosto e assinada, foi escrita em papel com o timbre da Presidência do Ministério, e refere a carta de Morais Sarmento como de “3 do corrente”. Valioso conjunto para a história política dos primeiros momentos do Estado Novo..
OLIVEIRA (Domingos de)
Rascunho de carta dirigida ao Gen. Domingos de Oliveira, ao tempo presidente do Ministério, e respectiva resposta, manifestando o seu desagrado pelos princípios políticos apresentados a quando da constituição da União Nacional e afastando-se do “stablishement” político de então, já comandado por Oliveira Salzar enquanto ministro das Finanças. No rascunho escreve Morais Sarmento “Tendo nos jornaes diários, atentamente lido o manifesto que o Governo da Presidência de V. Ex.a ao Paíz, com as bases para a organização da União Nacional, venho em harmonia com os princípios porque sempre me tenho regido [...] declarar a V. Ex.a que, [...]não posso concordar com taes bases e consequentemente no campo político por elas defendido, não posso acompanhar”. Mais à frente, Morais Sarmento afirma-se como “descendente de uma das famílias a quem a Liberdade mais deve em Portugal”, não podendo por isso subscrever os principios da União Nacional.
Por seu turno, o Gen. Domingos de Oliveira responde afirmado-se surpreso e não percebendo “que as bases da União Nacional, que o governo a que infelizmente para ele, para mim e para a Pátria tenho de presidir, sejam de qualquer forma anti-liberais quando até, e segundo esclarecidos críticos, o são mais que nenhumas outras até hoje aparecidas no Paíz e no estrangeiro.”
O rascunho de Morais Sarmento, composto por duas cópias em tudo semelhantes, está datado de 3 de Agosto de 1930 (apenas alguns dias após a fundação da União Nacional a 30 de Julho desse mesmo ano) e um deles assinado. A resposta de Domingos de Oliveira, datada de 7 de Agosto e assinada, foi escrita em papel com o timbre da Presidência do Ministério, e refere a carta de Morais Sarmento como de “3 do corrente”.
Valioso conjunto para a história política dos primeiros momentos do Estado Novo.
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