LOBO (Francisco Rodrigues). ÉCLOGAS de Francisco Rodrigues Lobo. Em Lisboa. 1605.

LOBO (Francisco Rodrigues). ÉCLOGAS de Francisco Rodrigues Lobo. Em Lisboa. 1605.

LOBO (Francisco Rodrigues)

ÉCLOGAS de Francisco Rodrigues Lobo. Em Lisboa: por Pedro Craesbeeck, 1605.

A-Z, AA-EE4, FF2; 114 ff.; 170 mm. Exemplar com falta dos dois fólios preliminares; encadernação modesta com lombada e cantos em pele, em mau estado; aparado, por vezes afectando a numeração dos fólios; último fólio com pequena perda de suporte, afectando ligeiramente o texto.

PRIMEIRA EDIÇÃO. RARÍSSIMA de uma das obras poéticas mais importantes do século XVII em Portugal. Francisco Rodrigues Lobo é, para muitos, a personalidade mais típica da literatura deste período e o mais alto representante da tradição camoniana.

Segundo Nelson de Almeida [Biblos, v. 3, c. 219], “é como bucolista que a arte poética de F.R.Ç atinge o grau mais alto de valor e refinamento estilístico [...]. O verso hábil e harmonioso, a metáfora de concepção perfeita, a graça melodiosa da prova, suportam a tristeza indefinida, a melancolia, o lamento contra a inveja e a cobiça [...]”.

Estas suas Éclogas são, junto com a trilogia “Primavera”, a obra que melhor representa todo o talento literário de Francisco Rodrigues Lobo e uma das mais importantes obras impressas no século XVII. Possui também um importantíssimo «Discurso sobre a vida, e estilo dos Pastores», um opúsculo teórico que procurar justificar o bucolismo.

¶ Barbosa, v. 2, p. 243; Inocêncio, 3, p. 46; Pinto Matos, 545; Biblios, v.3, c.216ss

 

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