[ATAÍDE (Manuel de Carvalho de)] COLONA (Tivisco de Nasao Zarco e) [pseud.]. THEATRO GENEALOGICO. Nápoles. M.CX.II ...

[ATAÍDE (Manuel de Carvalho de)] COLONA (Tivisco de Nasao Zarco e) [pseud.]. THEATRO GENEALOGICO. Nápoles. M.CX.II [sic, 1703?].
[ATAÍDE (Manuel de Carvalho de)] COLONA (Tivisco de Nasao Zarco e) [pseud.]
THEATRO GENEALOGICO. Que contem as árvores de costados das principaes famílias do Reyno de Portugal, & suas conquistas. Nápoles: por Novelo de Bonis, M.CX.II [sic, 1703?].

[4], 231 ff.; 330 mm. Encadernação inteira de pele da época; acidez comum a todos os exemplares provocada pela má qualidade do papel; alguns restauros.

Tivisco de Nasao Zarco e Colona é pseudónimo de Manuel de Carvalho e Ataíde, pai do Marquês de Pombal. A obra foi impressa, na realidade em Lisboa sem as licenças necessárias, talvez por isso o uso do pseudónimo. Manuel dos Santos [Bibliografia Geral, 4776] esclarece-nos àcerca da data de impressão da obra a propósito de um Alvará que Inocêncio também refere [v. V, p. 387], mas que, segundo o primeiro bibliógrafo, se enganou a datar. Diz Manuel dos Santos: “Na biblioteca do Sr. Conde de Castro e Solla há o Alvará que mandou apreender esta obra em todo o país. Consultando o exemplar de S.Ex.a, verificamos que a resolução Real, que ordenou a apreensão, tem a data de 23 de Julho de 1703[...]”. Daqui resulta que a obra deve ter sido impressa em 1703 ou 1702. Curiosamente José dos Santos [Samodães, 623] transcreve alguns anos depois as indicações de Inocêncio, dando a obra como impressa em 1712-13. Não terá visto a referência de Manuel dos Santos ou confirmou as que constam do Dicionário Bibliográfico? Exemplar encadernado em inteira de carneira da época. Restauros e notas manuscritas, também da época, em bastantes folhas de costados. Manchas de acidez generalizada próprias da qualidade do papel. Muito raro e estimado.