Leilão 5 Parte 2 Antiguidades
Por Leiloeira Serralves
14.12.22
Rua Serralves, 1080/1084, Lordelo do Ouro, 4150-705 Porto, Portugal
O leilão terminou

LOTE 644:

CRUZEIRO SEIXAS (1920-2020)

Vendido por: €160
Preço inicial:
100
Comissão da leiloeira: 16%
IVA: 23% Sobre a comissão apenas
14.12.22 em Leiloeira Serralves
identificações:

CRUZEIRO SEIXAS (1920-2020)

SEM TÍTULO” – Serigrafia a cores sobre papel, assinada no canto inferior direito [Cruzeiro Seixas]. Edição de uma série limitada, dita prova de artista  [PA // 25]. Serigrafia com ínfimos picos de oxidação na parte superior da mancha branca. Trabalho com moldura em madeira lacada a negro.

Dim: 33x47 cm (Mancha total)

Dim: 37x51 cm (Moldura)

 

Nota: Artur Manuel Rodrigues Cruzeiro Seixas, nasceu em Lisboa em 1920 e faleceu em Lisboa em 8 de Novembro de 2020. É pintor, escultor, ilustrador e poeta. Estudou na Escola Profissional de Arte António Arroio. Depois de um curto período expressionista-neo-realista, ligou-se definitivamente ao surrealismo. Integrou em 1949-50, o grupo “Os surrealistas”, com Mário Cesariny, Carlos Calvé, António Maria Lisboa e Mário Henrique Leiria, entre outros. Em 1952 viajou até Angola e aí viveu durante 14 anos. Organizou o Museu de Arte de Luanda. Como pintor, participou em exposições a solo e colectivas em Portugal, Espanha, Holanda, Alemanha, Inglaterra, Bélgica, França, E.U.A, Canadá, Brasil e México. Ilustrou o cenário de “O lago dos Cisnes” pela companhia Nacional de Bailado e livros com “Clepsidra” de Camilo Pessanha, editado em 2000 pela Fundação Gulbenkian. Colaborou nas revistas surrealistas Brumes Blondes (Holanda), La Tortue-Lièvre (Canadá), Derrame (Chile) e nas francesas Infosurr, Phases e Ellebore. Escreveu livros como Eu falo em chamas  (Galeria Gilde, 1986), Desaforismos  (1989), Vários (edições ASA, 2000) O que a luz oculta (Galeria arte & manifesto, 2000)  Viagem sem regresso  (Tiragem Limitada, 2001), Obra poética-Volume I (Quasi edições, 2002) Obra poética-Volume II (Quasi edições, 2003 Obra poética-Volume III (Quasi edições, 2005). Algumas obras raras, como algumas colagens, permaneceram guardadas no seu espólio pessoal e, apenas recentemente, foram apresentadas a público, fazendo parte do vasto património de Arte Surrealista da Fundação Cupertino de Miranda. Ref. Biog. Dicionário de Pintores e Escultores Portugueses. [pág. 160-161] // Michael Tannock. [pág. 158].