Аукцион 6 Часть 1 Antiques & Works of Art
от Leiloeira Serralves
12.6.23
Rua Serralves, 1080/1084, Lordelo do Ouro, 4150-705 Porto, Португалия

Exhibition:

From June 5th to 10th, from 10:00h to 13:00h and from 15:00h to 20:00h
(Sunday, June 11th the exhibition will be closed)

First session is Monday June 12th

Аукцион закончен

ЛОТ 413:

BORDALO PINHEIRO (RAFAEL) – 1846-1905

Продан за: €55
Стартовая цена:
40
Комиссия аукционного дома: 16%
НДС: 23% Только на комиссию
Аукцион проходил 12.6.23 в Leiloeira Serralves
теги:

BORDALO PINHEIRO (RAFAEL) – 1846-1905

PEIXEIRA COM CANASTRA Á CABEÇA” – Escultura “miniatura” em chacota vermelha moldada e relevada de extrema delicadeza e pormenor, produção da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, trabalhos do séc. XIX. A figura está representada de pé em vulto perfeito, ligeiramente flectida para trás, segurando uma canastra com o apoio das duas mãos, deixando os braços a descoberto. Traja corpete e saia rodada pelos joelhos, lenço de dobras turgidas sobre os ombros e as costas e chapéu sobre a cabeça, assente sobre base de formato rectangular. Marca incisa na parte lateral direita da base com monograma de Rafael Bordalo Pinheiro [BP.] e carimbo inciso no verso [Bordalo Pinheiro *Portugal*]. Sinais de uso.

Alt: 6,5 cm

 

Nota: A criação em 1884 da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, dirigida por Rafael Bordalo Pinheiro (1846 - 1905) com maquinaria moderna e formação dos operários, constitui o culminar da forte tradição cerâmica local. Bordalo Pinheiro foi caricaturista e ilustrador, dedicando-se à cerâmica aos 38 anos de idade, ao assumir a direcção Artística da Fabrica de Faianças das Caldas da Rainha. Realizou uma vasta e criativa obra cerâmica nos estilos naturalista, historicista e Arte Nova. Cultivou a ironia e o humor através da cerâmica, satirizando personagens e situações da vida política e social Portuguesa. Teve grande sucesso nacional e internacional, participando na Exposição Internacional de Paris em 1889. Apesar da qualidade artística, a Fábrica de Faianças enfrentou problemas financeiros e foi à falência em 1906, no ano seguinte à morte de Bordalo, tendo sido vendida em haste pública. A nova administração entregou a direcção artística da Fábrica ao Escultor Costa Motta Sobrinho que entre 1908 e 1916, realizou uma notável obra cerâmica, caracterizada sobretudo pelas formas despojadas e vidrados metalizados.