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ROSA CÔTA – (1901-1983)
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ROSA CÔTA – (1901-1983)
“APITO // CASTIÇAL” – Em barro de monocozedura, moldado, relevado e pintado, trabalho português do séc. XX. Corpo constituído por várias bases de formato cónico, sobrepostas entre si em dégradé, encimadas por vasos com arranjos florais em relevo, pombas e galos em vulto perfeito, intercaladas entre si por volutas e flores frontais estilizadas com término em copo bojudo que serve de apoio às velas. Corpo assente sobre base circular repuxada com término em apito no verso. Decoração policroma em vários tons, pintada à mão. Marcada frontalmente através da aplicação de um carimbo [Rosa Côta]. Sinais de uso e alguns dos galos com faltas e esbeiçadelas acentuadas em algumas caudas.
Alt: 22,5 cm
Nota: Nascida em 1901 numa freguesia de barristas (Galegos - Sta. Maria, Barcelos), Rosa Faria da Rocha veio a tornar-se num dos maiores nomes do figurado de barro da região, igualando a importância de Rosa Ramalho, Ana Baraça e Mistério. Filha de Domingos Côto – a quem alguns atribuem a criação do famoso galo de Barcelos – Rosa “Côta” cresceu no meio do barro, começando a construir algumas peças ainda em criança. Casou aos 20 anos com Eduardo “Percina”, um ceramista conceituado e ambos participavam na produção das suas peças: ele fazia o cabaço (molde) e ela acrescentava os membros, o rosto e a ornamentação. É, contudo, a sua forma de pintar com cores fortes, bem como a criação de figuras excêntricas (reproduzidas depois pela sua filha Júlia Côta) que identificam claramente as suas peças, distinguindo-as das demais.