Leilão 213 Colecção Particular de Pintura Portuguesa - Séc. XIX e XX
18.10.21
Rua Miguel Lupi, 12 A/D . 1200-725 Lisboa Portugal

Exposições:


PORTO

WOW Porto – The World of Wine – Rua do Choupelo 39,

4400-088 Vila Nova de Gaia


Horário

Quinta-feira, 7 de Outubro, entre as 18h00 e as 20h00

Sexta-feira, 8 de Outubro, a Domingo, 10 de Outubro, entre as 14h00 e as 20h00



LISBOA

Cabral Moncada Leilões - Rua Miguel Lupi 12 D, 1200-725 Lisboa


Horário

Quarta-feira, 13 de Outubro, entre as 18h00 e as 20h00

Quinta-feira, 14 de Outubro, a Domingo, 17 de Outubro, entre as 14h00 e as 20h00

Mais detalhes
O leilão terminou

LOTE 2:

SILVA PORTO - 1850-1893
"Praia de Valbom, Douro (?)"


Preço inicial:
40 000
Preço estimado:
€40 000 - €60 000
Comissão da leiloeira: 24.6%
identificações:

"Praia de Valbom, Douro (?)"
SILVA PORTO - 1850-1893
"Praia de Valbom, Douro (?)"
óleo sobre madeira
pequeno restauro, suporte com fissura consolidada
assinado, verso com carimbo do Leilão SILVA PORTO LEILÃO - 1893
Dim. - 37,5 x 56,5 cm
Notas: integrou a colecção Jorge de Brito. Reproduzida na obra publicada aquando da exposição "Silva Porto - 1850-1893", realizada no Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto, 1993. Lisboa: Instituto Português de Museus, 1993, p. 454, nº 411. "O título e a data propostos baseiam-se na possibilidade desta obra ser o nº 103 da 5ª Exposição de Arte Moderna, Lisboa, 1885: assim o sugerem a verosimilhança geográfica do motivo e as características técnicas da pintura. A falta de dimensões naquele catálogo não permite no entanto uma identificação inquestionável." - in "Silva Porto - 1850-1893". Lisboa: Instituto Português de Museus, 1993, p. 464. Após concluir estudos na Academia Portuense de Belas-Artes, parte em 1873 para Paris, pensionista do Estado em Pintura de Paisagem. Em França pinta em Barbizon, lugar mítico de nascimento do Naturalismo, e em Auvers convive com Daubigny, um dos mestres do movimento. Expõe no Salon em 1876 e 78. Fixando-se em Roma, viaja com Marques de Oliveira por várias cidades de Itália. Em 1879 regressa ao país. Falecido Tomás da Anunciação, assume a cadeira de Paisagem na Academia de Lisboa, onde forma uma geração de alunos que aprendem a levar o cavalete para o campo e a exercitar a observação directa da natureza. As paisagens que apresenta na histórica exposição da Sociedade Promotora das Belas-Artes, em 1880, introduzem a estética naturalista em Portugal. A crítica entusiasma-se com o “Divino Mestre”, e o rei D. Fernando II adquire a Paisagem tirada da Charneca de Belas ao pôr do sol, dando caução definitiva ao movimento. À sua volta, reúne-se um grupo de jovens pintores que se apresenta anualmente nas “Exposições de Quadros Modernos”, e que Columbano celebrizará em 1885 no retrato colectivo O Grupo do Leão. Nos últimos anos de actividade, desenvolve uma pintura de tipos e costumes regionais, que será explorada, de forma mais exuberante, por Malhoa e Carlos Reis. Carlos Gonçalves in website do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado / Colecção / Artistas