Leilão 213 Colecção Particular de Pintura Portuguesa - Séc. XIX e XX
18.10.21
Rua Miguel Lupi, 12 A/D . 1200-725 Lisboa Portugal

Exposições:


PORTO

WOW Porto – The World of Wine – Rua do Choupelo 39,

4400-088 Vila Nova de Gaia


Horário

Quinta-feira, 7 de Outubro, entre as 18h00 e as 20h00

Sexta-feira, 8 de Outubro, a Domingo, 10 de Outubro, entre as 14h00 e as 20h00



LISBOA

Cabral Moncada Leilões - Rua Miguel Lupi 12 D, 1200-725 Lisboa


Horário

Quarta-feira, 13 de Outubro, entre as 18h00 e as 20h00

Quinta-feira, 14 de Outubro, a Domingo, 17 de Outubro, entre as 14h00 e as 20h00

Mais detalhes
O leilão terminou

LOTE 32:

JOSÉ ESCADA - 1939-1980
Joie de Vivre

Vendido por: €12 000
Preço inicial:
6 500
Preço estimado:
€6 500 - €9 750
Comissão da leiloeira: 24.6%
identificações:

Joie de Vivre
JOSÉ ESCADA - 1939-1980
Joie de Vivre
pastel de óleo sobre papel colado em madeira
assinado e datado de 1968 (?)
Dim. - 28 x 21 cm
Notas: Iniciou a sua formação artística na Escola António Arroio. Em 1953 participou pela primeira vez numa exposição coletiva na Sociedade Nacional de Belas-Artes e no ano seguinte aderiu ao Movimento de Renovação da Arte Religiosa. Em 1958 concluiu o curso de Pintura da Escola de Belas-Artes, frequentando nesse período as tertúlias do Grupo do Café Gelo. Nos seus trabalhos iniciais explorou o desenho de formas orgânicas, em que diversos elementos se sobrepõem e articulam, deixando antever questões que serão constantes ao longo do seu percurso. Em 1960 obteve uma bolsa da Fundacção Calouste Gulbenkian e parte para Paris, onde permaneceu até 1969. Na capital francesa integrou o grupo KWY, desenvolvendo nessa época o seu vocabulário formal, primeiro diluindo as formas, depois criando pequenas figuras abstractas, através das quais explora as potencialidades cromáticas e lumínicas da pintura. Mantendo-se num espaço de fronteira entre a figuração e abstração, define então uma pesquisa plástica em torno do transcendental, do espiritual e da metafísica, numa abordagem que o aproxima do abstracionismo lírico. A partir do final da década de 1960 produz trabalhos em relevo, nos quais explora as relações entre forma, luz e sombra, extravasando a bidimensionalidade mas mantendo-se fiel ao suporte da pintura. Joana Baião in website do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado / Colecção / Artistas