Leilão 213 Colecção Particular de Pintura Portuguesa - Séc. XIX e XX
18.10.21
Rua Miguel Lupi, 12 A/D . 1200-725 Lisboa Portugal

Exposições:


PORTO

WOW Porto – The World of Wine – Rua do Choupelo 39,

4400-088 Vila Nova de Gaia


Horário

Quinta-feira, 7 de Outubro, entre as 18h00 e as 20h00

Sexta-feira, 8 de Outubro, a Domingo, 10 de Outubro, entre as 14h00 e as 20h00



LISBOA

Cabral Moncada Leilões - Rua Miguel Lupi 12 D, 1200-725 Lisboa


Horário

Quarta-feira, 13 de Outubro, entre as 18h00 e as 20h00

Quinta-feira, 14 de Outubro, a Domingo, 17 de Outubro, entre as 14h00 e as 20h00

Mais detalhes
O leilão terminou

LOTE 44:

FRANCIS SMITH - 1881-1961
Natureza morta


Preço inicial:
12 000
Preço estimado:
€12 000 - €18 000
Comissão da leiloeira: 24.6%
identificações:

Natureza morta
FRANCIS SMITH - 1881-1961
Natureza morta
óleo sobre tela
assinado e dedicado
Dim. - 55 x 43,5 cm
Notas: Descendente de família inglesa, nasce em Portugal e estuda em Paris onde convive com Eduardo Viana, Emérico Nunes e Amadeo de Souza-Cardoso. Naturaliza-se francês, casa com a escultora francesa Yvonne Mortier e, a partir de 1907, vive nesta cidade com o apoio de uma pensão paterna. Dedica-se a uma pintura de memórias de Lisboa, em enquadramentos seriais de bairros típicos, expressivamente modernista. As suas crónicas de recantos lisboetas e cenas populares, repetidamente descritas e obsessivamente lembradas, contrariando a permanente ausência do seu país, transmitem sentimentos de saudade e inocência, em imagens de uma cidade idílica que atravessa tranquilamente um período agitado de crises sociais e políticas europeias. Nas suas representações de Lisboa, nas escadarias, parques, jardins, surge frequentemente uma figura masculina, recordação emotiva do pai, procurando uma ingénua qualidade cénica na visão lírica dos seus apontamentos, perdidos no tempo e num espaço sentimental. Amigo de Marcel Proust, afirma-se na Exposição Livre, de 1911, marco do Modernismo português. Espírito independente, saudoso de vivências bairristas lisboetas, revela referências francesas e um universo íntimo numa linguagem modernista e nacional. Expõe pouco e, a partir da década de 30, introduz as suas obras nos Salons: Peintres Témoins de leur Temps; des Indépendants; d’Automne; des Tuilleries; de la Peinture à l’Eau et du Dessin; des Comparaisons d’Asnières; des Grands et les Jeunes d’Aujourd’hui. Em 1963, a Association des amis de Francis Smith, formada no ano anterior, organiza uma exposição retrospectiva da sua obra no Musée Galliéra e atribui, anualmente, um prémio Smith. Maria Aires Silveira in website do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado / Colecção / Artistas