Leilão 213 Colecção Particular de Pintura Portuguesa - Séc. XIX e XX
18.10.21
Rua Miguel Lupi, 12 A/D . 1200-725 Lisboa Portugal

Exposições:


PORTO

WOW Porto – The World of Wine – Rua do Choupelo 39,

4400-088 Vila Nova de Gaia


Horário

Quinta-feira, 7 de Outubro, entre as 18h00 e as 20h00

Sexta-feira, 8 de Outubro, a Domingo, 10 de Outubro, entre as 14h00 e as 20h00



LISBOA

Cabral Moncada Leilões - Rua Miguel Lupi 12 D, 1200-725 Lisboa


Horário

Quarta-feira, 13 de Outubro, entre as 18h00 e as 20h00

Quinta-feira, 14 de Outubro, a Domingo, 17 de Outubro, entre as 14h00 e as 20h00

Mais detalhes
O leilão terminou

LOTE 20:

DOMINGUEZ ALVAREZ - 1906-1942
Paisagem

Vendido por: €8 000
Preço inicial:
8 000
Preço estimado:
€8 000 - €12 000
Comissão da leiloeira: 24.6%
identificações:

Paisagem
DOMINGUEZ ALVAREZ - 1906-1942
Paisagem
óleo sobre madeira
assinado
Dim. - 17 x 19 cm
Notas: tabela da ANTIKS - Design colada no verso. De ascendência galega, naturalizou-se português na década de 1930 para fugir à Guerra Civil Espanhola. Na década de 1920 colabora na revista Contemporânea e realiza os seus primeiros desenhos e aguarelas. Em 1926 começa a frequentar o curso preparatório de Arquitectura da Escola de Belas-Artes do Porto, mas em 1928 acaba por se inscrever no curso de Pintura. Em 1929 associa-se ao grupo + Além e subscreve o manifesto Em Defesa da Arte. Em 1931 afasta-se dos estudos por motivos de saúde, retirando-se para a Galiza, onde se mantém a pintar. É neste período que executa obras como Homem da cartola, Louco, Casario ou Figura de um sonho. Expõe individualmente no Salão Silva Porto em Junho de 1936 e integra várias exposições colectivas. Termina o curso de pintura com vinte valores em 1940, ano em que lhe é atribuída uma bolsa do Instituto de Alta Cultura. Foi ainda nomeado professor da Escola Industrial Infante D. Henrique, no Porto. Alvarez capta na sua obra as paisagens rurais e urbanas que visita nas viagens que faz pelo Minho, Galiza e Castela, muitas vezes habitadas por personagens que vagueiam tristes. Pictoricamente inspirado na longa tradição naturalista, desenvolve uma expressão expressionista e surrealista em pinturas marcadas por uma paleta ocre e carmim e por uma intensa presença matérica que reflecte um bom domínio técnico e plástico. Joana Baião in website do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado / Colecção / Artistas