Leilão 213 Colecção Particular de Pintura Portuguesa - Séc. XIX e XX
18.10.21
Rua Miguel Lupi, 12 A/D . 1200-725 Lisboa Portugal

Exposições:


PORTO

WOW Porto – The World of Wine – Rua do Choupelo 39,

4400-088 Vila Nova de Gaia


Horário

Quinta-feira, 7 de Outubro, entre as 18h00 e as 20h00

Sexta-feira, 8 de Outubro, a Domingo, 10 de Outubro, entre as 14h00 e as 20h00



LISBOA

Cabral Moncada Leilões - Rua Miguel Lupi 12 D, 1200-725 Lisboa


Horário

Quarta-feira, 13 de Outubro, entre as 18h00 e as 20h00

Quinta-feira, 14 de Outubro, a Domingo, 17 de Outubro, entre as 14h00 e as 20h00

Mais detalhes
O leilão terminou

LOTE 21:

MARIA HELENA VIEIRA DA SILVA - 1908-1992
"Tard dans la nuit"

Vendido por: €185 000
Preço inicial:
185 000
Preço estimado:
€185 000 - €277 500
Comissão da leiloeira: 24.6%
identificações:

"Tard dans la nuit"
MARIA HELENA VIEIRA DA SILVA - 1908-1992
"Tard dans la nuit"
óleo sobre tela
assinado e datado de 1967
Dim. - 53 x 64,5 cm
Notas: reproduzida em WEELEN, Guy; JAEGER, Jean-François - "Vieira da Silva - Catalogue Raisonné". Genève: Editions Skira, 1994, p. 441, nº 2172. Em 1928, parte para Paris para formar-se em Escultura com Bourdelle, na Academia Grande Chaumière, e com Despiau, na Academia Escandinava, mas já em 1929 entrega-se à pintura, estudando com Fernand Léger e Bissière, assim como gravura no atelier de Hayter. Cedo se inseriu nos círculos artísticos da capital, sobretudo quando o regime do Estado Novo lhe retirou a nacionalidade, em 1930, altura em que casou com o pintor húngaro Arpad Szenes. Em 1933 inicia uma fulgurante carreira com a sua primeira exposição individual em Paris que, após a sua plena integração na denominada Segunda Escola de Paris, não mais se deteria até ao final da sua vida, sendo objecto de numerosas retrospectivas na Europa e na América e recebendo importantes prémios internacionais, que começaram com o Prémio de Aquisição da II Bienal de São Paulo. Unicamente um hiato houve na sua carreira, determinado pela sua estada no Rio de Janeiro entre 1940 e 1947, provocada pela guerra e pela recusa do governo português de acolher o seu marido. Este facto provocará um longo afastamento do seu país, só interrompido em 1969 com a exposição organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian, que divulgou o trabalho da artista, quase nunca mostrado em conjunto desde que António Pedro o expusera na sua Galeria UP em 1935. Desde que nos anos 30 aliara a figuração e a abstracção numa pesquisa centrada na representação do espaço, destacou-se como uma artista que soube conferir ao seu trabalho uma marcada singularidade a partir da flexibilidade imposta ao espaço mediante projecções perspectivas impossíveis, primeiro, e depois, no período do pós-guerra, sobressaindo de entre o grupo da Escola de Paris, por um aprofundamento de questões, compositivas e cromáticas, que caminharão progressivamente à procura da depuração. Maria Jesús Ávila in website do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado / Colecção / Artistas